segunda-feira, 11 de abril de 2011

Onde Deus Está Quando as Tragédias Acontecem?

Tragédias! Elas são indescritíveis. Não têm hora para chegar, não pedem licença e interrompem os sonhos, no início ou na melhor parte deles. Elas não têm a cortesia de esperá-los terminarem.
A tragédia, em geral, parece acontecer só com as outras pessoas. Mas quando ocorre conosco, uma pergunta insistente paira no ar: por quê? Onde Deus está quando a tragédia ataca? Ele sabe onde estamos e o que está acontecendo conosco? Ele vê quando estamos sofrendo? Realmente se importa? Se sim, por que não vem nos socorrer?
Jamais entenderemos os problemas; jamais compreenderemos todas as desgraças, enquanto não buscarmos desvendar o que se passa por trás de tudo isso. Não há meio de entendermos o sofrimento, enquanto não entendermos a Deus.
Precisamos, realmente, compreender o dilema divino. Deus não queria brinquedos para manipular e controlar. Ele não criou robôs. O Criador não tencionou formar pessoas movidas a bateria. Ele queria gente de verdade a quem pudesse amar e por quem pudesse ser amado. Deus queria que os homens fossem livres para escolher. “Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor.” Josué 24:15. Essa foi a liberdade de escolha que Deus deu aos anjos e a todos os seres criados. Quando fez isso, Ele correu um tremendo risco: alguém, em algum lugar, poderia escolher se rebelar. E foi exatamente isso o que aconteceu.
O profeta Isaías escreveu a esse respeito: “Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as nações! Você, que dizia no seu coração: Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo.” Isaías 14:12 a 14. Lúcifer era o filho da alva! Era o anjo mais elevado do Céu, aquele que ficava junto ao trono! Mas ele ficou orgulhoso e quis ocupar o lugar de Deus!
Aprendemos mais sobre esse assunto no livro do profeta Ezequiel: “Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o designei. Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes. Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você. Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor. Por isso eu o atirei à terra; fiz de você um espetáculo para os reis.” Ezequiel 28:14, 15 e 17. Que lindo anjo Lúcifer deve ter sido! Mas o coração dele se exaltou por causa da sua beleza. Ele corrompeu sua sabedoria por causa de seu resplendor.
Há pessoas que dizem que Deus é o responsável pelo mal, por ter criado Lúcifer. Afirmam que Deus criou o diabo. Mas isso não é realmente verdade. O que a Bíblia nos revela é que “o anjo de luz” era perfeito nos seus caminhos desde o dia em que foi criado. E o Criador deu-lhe o poder e a liberdade de escolha da mesma maneira como faz conosco.
Ao exercer sua liberdade de escolha, Lúcifer transformou-se em alguém mau. Diante disso, o que Deus faria? Observe o dilema divino: Deus poderia impedir a rebelião do anjo caído, deixando de criar pessoas. Ele poderia preencher o Universo com sóis, galáxias e planetas, deixando-os desabitados. No entanto, Deus preferiu criar as pessoas porque só elas podem amar.



Texto por:   http://www.esperanca.com.br/2011/04/onde-deus-esta-quando-as-tragedias-acontecem/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

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